Kómus
Yehhhh! Enfim, chegou o natal! Época de rever todos os parentes, incluindo seu tio chato, sua sogra e seu primo mala que vive te pedindo dinheiro. Época de pegar trânsito, shopping lotado e ouvir a Simone cantando “Então é natal...” em todos os lugares onde você está: vai pegar um táxi, ta lá a Simone.
No elevador, olha ela outra vez. Entra na loja para comprar os presentes, Simone tocando de fundo. Na fila do supermercado, Simone outra vez. Só falta fazerem um funk com a música da Simone e os funkeiros ficarem tocando no ônibus lotado sem fones de ouvido... Ops! Dei idéia. Será que tem algum funkeiro lendo isso aqui?... Liga a televisão em quase todos os programas que apelam para o sensacionalismo barato (tipo Gugu), olha a Simone tocando novamente. Quando não é a Simone é o Ivan Lins. E quando não é nenhum dos dois é o Roberto Carlos cantando a vinheta de final de ano da Globo. Para você ver como música está no nosso cotidiano mais do que percebemos. E o pior que essas músicas ficam reverberando em nossas cabeças por muito tempo. Competem com o "Tchê tchê rê rê" do Gustavo Lima.
O pior da vinheta da Globo cantada pelo Robertão são os artistas da emissora fingindo ser gente normal. Você já pensou no Boner entregando sua correspondência? Ou no Faustão sendo o garçom da sua ceia de natal? É, meus amigos! Duro mesmo é ouvir a Simone 365 vezes em apenas um mês.
Outro clássico da música natalina é o "Jingle Bell" versão cavaquinho. Essa música é a mais tocada na 25 de março durante o mês de dezembro. Não só na 25, mas em todos os supermercados do país e em todos os carros de som que fazem anúncios de ofertas pelos bairros. Se você não sabe do que estou falando então vou refrescar sua memória. Assistam e escutem esses clássicos do natal. Pior do que está só se fizerem um funk delas.
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